A imagem mostra a uma mulher de costas olhando parao espelho. A foto representa o post de baixa autoestima do Inbracer.

Quais são os sinais da autoestima baixa?

“As minhas limitações são gigantescas”. “Eu sou burro, inútil e jamais vou dar certo na vida”. Tais afirmações são feitas diariamente por milhões de pessoas, e, a partir delas, outros conflitos internos começam a emergir. Como consequência, eclode a maior epidemia de autoestima baixa das últimas gerações.

Mas de que limitações estamos falando?

Para a neurociência e sua dimensão biológica, quando se fala em limitação, estamos nos restringindo a algo meramente orgânico, como quando se é acometido de algum traumatismo, transtornos do neurodesenvolvimento ou transtornos neurodegenerativos. Nesses casos, o cérebro pode criar limitações, sejam elas motoras, cognitivas ou até mesmo emocionais. Tais condições têm diagnóstico e em muitos casos tratamento.

Porém, neste texto, não estamos falando de acidentes vasculares, concussões ou Alzheimer, estamos falando de um tipo de questionamento que envolve mais a parte afetiva do que cognitiva-cerebral. Quando você, leitor, questiona suas capacidades e eventualmente acaba chegando à conclusão de que é limitado, incapaz ou desajustado, estamos falando de autoestima baixa.

As limitações e a autoestima baixa

O mundo está difícil. São muitos imperativos a serem cumpridos, e cada vez mais cedo o jovem – de às vezes 19, 20 anos – se depara com desafios e responsabilidades muito grandes, pressionados por uma lógica cruel de meritocracia em uma sociedade extremamente competitiva. O resultado dessa pressão é, justamente, o aparecimento de uma geração com autoestima baixa e sem autocompaixão (muito autocríticos).

Parece ruim, não é? Mas eu tenho uma boa notícia: na esmagadora maioria das vezes que você faz tais julgamentos depreciativos sobre si, há um equívoco. A psicologia pode explicar isso através do conceito de “distorção cognitiva”, que, a grosso modo, são como se fossem “lentes” que fazem você enxergar o mundo baseado em crenças enraizadas que foram desenvolvidas ao longo da vida, e quando essas crenças não são boas, a sua leitura sobre si e sobre o mundo também não é.

Outro conceito que está envolvido na falta de autoestima e no mau julgamento sobre suas capacidades é o de autocompaixão. Para chegarmos nesse estado, precisamos nos reconhecer como imperfeitos – algo que faz parte de nossa própria natureza – e reconhecermos nossa dor para entendermos que “está tudo bem falhar”. Não precisamos ser os melhores, os mais famosos, os mais ricos, com os carros mais caros, etc. Precisamos nos reconectar com a nossa essência e ir atrás de algo que promova realização pessoal. A melhor maneira de combater a autocrítica é compreendê- la, ter compaixão por ela e, depois, substituí-la por uma resposta mais amável.

Existe solução para a autoestima baixa?

Nos dias de hoje, o nosso lifestyle está propiciando que pessoas se identifiquem cada vez mais com tais pensamentos e situações aqui abordados. Porém, aí vai uma outra boa notícia: isso tem solução, assim como praticamente todos os problemas na vida. A psicoterapia cognitivo-comportamental baseada na autocompaixão pode te ajudar a superar essas dificuldades e vencer essas crenças que nos puxam para baixo. Esse perfil cognitivo é um grande facilitador para o aparecimento de depressão e ansiedade, portanto, não hesite em buscar ajuda. O problema não é você!

Caso você queira saber mais sobre autoestima baixa ou mesmo se consultar com um de nossos psicólogos, entre em contato conosco pelo WhatsApp.