Tipo de Serviço: Exames e Procedimentos

Neuromodulação Terapêutica

A Neuromodulação Terapêutica não-invasiva consiste, basicamente, em duas técnicas – a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT ou em Inglês: TMS) e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC ou em Inglês: TDCS). Ambas as modalidades produzem um pequeno campo elétrico intracraniano, na região cerebral-alvo.

Diversas doenças psiquiátricas e neurológicas decorrem de alterações da excitabilidade do tecido nervoso cerebral. Nesses casos, a Neuromodulação Terapêutica pode ajudar, promovendo o equilíbrio dos circuitos cerebrais, através da regulação da excitabilidade neuronal.

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

Cada pulso magnético produzido irá gerar um campo elétrico intracraniano (quando a bobina é posicionada no crânio) que pode induzir mudanças na excitabilidade neuronal. Tais mudanças têm utilidade terapêutica em diversas condições psiquiátricas e neurológicas, nas quais circuitos cerebrais estão alterados pela doença.

O tratamento é indolor e com poucos efeitos colaterais, e todos autolimitados, alcançando sucesso em aproximadamente 70% dos casos. Quando a EMT é associada a procedimento de neuronavegação, o sucesso terapêutico pode chegar a 90%.

Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC)

Na ETCC, dois eletrodos embebidos em uma esponja umedecida em solução fisiológica, são posicionados na cabeça do paciente, sobre a região cerebral que se deseja modular. O equipamento gera uma corrente contínua de baixa amplitude (em geral 1 a 3mA). Parte da corrente elétrica passa pelo encéfalo, produzindo um campo elétrico intracerebral, que altera a excitabilidade neuronal.

Aplicações:

A Neuromodulação Terapêutica não-invasiva pode ter utilidade terapêutica em diversas condições psiquiátricas e neurológicas tais como:

  • Transtornos de humor (depressão unipolar e bipolar)
  • Transtornos de ansiedade (Ansiedade Generalizada, Fobias, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo e Compulsivo)
  • Esquizofrenia
  • Transtornos alimentares
  • Fibromialgia
  • Síndromes dolorosas crônicas
  • Distonia
  • Reabilitação Neurológica (pós-AVE, espasticidade, esclerose múltipla, sequelas de traumatismo cranioencefálico, e outras condições decorrentes de lesão cerebral)
  • Melhora cognitiva ou motora em condições degenerativas do sistema nervoso (doença de Alzheimer, síndromes parkinsonianas, degeneração cerebelar)
  • Tinido de origem central (zumbido no ouvido)

Diversas condições neurológicas ou clínicas cursam com sintomas psiquiátricos de depressão e/ou ansiedade. Nesses casos, a Neuromodulação Terapêutica pode ser um valioso recurso terapêutico, uma vez que a melhora dos sintomas de humor produz uma melhora geral do estado clínico.

Entretanto, nem todos os pacientes se beneficiarão do tratamento, razão pela qual todos os pacientes passam por uma avaliação inicial para definição da melhor estratégia terapêutica, do protocolo e da técnica mais indicada para o caso.

Além disso, outras terapias podem ser associadas para magnificar o efeito da neuromodulação, tais como exercícios físicos específicos, fisioterapia, terapia com realidade virtual, aplicação associada de toxina botulínica.

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Polissonografia

A Polissonografia é um tipo de estudo do sono em que o paciente é monitorado por eletrodos, sensores e cateteres durante o sono, medindo a atividade cerebral, respiratória, movimentos das pernas e outros dados.

É um exame indolor, não-invasivo, sem aplicação e qualquer tipo de medicação necessária.

O estudo de sono pode obter os seguintes dados para avaliação:

  • Ondas cerebrais (EEG)
  • Frequências e padrões respiratórios
  • Posicionamento do corpo
  • Movimentos oculares
  • Frequências e ritmos cardíacos
  • Movimentos das pernas
  • Estágios do sono
  • Ronco e ruídos feitos durante o sono
  • Movimentos ou comportamentos Incomuns

O monitoramento do paciente é realizado durante toda a noite de sono para a obtenção dos dados que serão analisados pelo médico após a realização.

Ele é realizado em um laboratório de estudo de sono que deve ser montado para simular ou se assemelhar ao quarto onde normalmente acontece o período de sono do paciente.

O exame é montado e conduzido por um técnico em Polissonografia e, posteriormente, os parâmetros são avaliados pelo médico responsável por escrever o laudo com a interpretação dos resultados obtidos.

A Polissonografia é indicada para pacientes com queixas relacionadas ao sono, incluindo insônia crônica, cansaço e sonolência excessiva ao longo do dia. Pacientes com queixas e suspeita de dificuldade para respirar durante a noite (suspeita de apneia no sono ou outros distúrbios respiratórios ao longo do sono) e comportamento anormal à noite (como sonambulismo, distúrbio comportamental do sono REM) também podem fazer a Polissonografia de noite inteira para investigação.

Outras indicações comuns são para investigação de narcolepsia, bruxismo, crise convulsiva noturna, distúrbios de movimento ao longo do sono, síndrome das pernas inquietas, Bruxismo, Apneia Central do Sono, Distúrbios do sono-vigília do ritmo circadiano, Hipersonia Idiopática, Distúrbio de Movimento Periódico dos Membros (PLMD) e Parassomias.

Qual o diferencial de fazer sua Polissonografia no Inbracer?

O exame deve ser realizado em um laboratório para estudo de sono que deve simular o ambiente natural de sono do paciente, devendo ser confortável e silencioso. Montamos um laboratório que simula um quarto com uma cama box confortável, ar condicionado, televisão, escuro e silencioso, buscando atingir a excelência em relação à simulação referida.

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Terapia com Realidade Virtual/Realidade Aumentada

O programa de Terapia com Realidade Virtual/Realidade Aumentada tem como objetivo principal reformular condutas e ações de pacientes que apresentam quadros fóbicos, medos infundados ou com construção de crenças e pensamentos disfuncionais. Partindo de vivencias simuladas de ações em realidades virtuais, os pacientes terão a oportunidade de encarar seus medos de forma monitorada e acompanhada por profissionais qualificados.

O programa é dividido em quatro etapas, a primeira onde é realizada a Anamnese, seguido da Diagramação Conceitual Cognitiva do quadro clinico, após a vivencia do treinamento em Realidade Virtual e finalizando com feedback e prognóstico.

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Eletroencefalograma quantitativo (qEEG) / Mapeamento cerebral

Eletroencefalograma (EEG)

O Eletroencefalograma é um estudo da atividade elétrica do cérebro através de eletrodos colocados no couro cabeludo. É um exame indolor e não invasivo.

O exame é conduzido por um técnico em eletroencefalograma e os resultados são avaliados posteriormente pelo médico responsável pela realização do laudo com os resultados.

Durante o período de realização do exame, o paciente permanece confortavelmente sentado ou deitado em um ambiente tranquilo, sendo orientado a permanecer relaxado durante o exame.

O técnico poderá fazer solicitações ao paciente de acordo com a indicação clínica do exame (respirar profundamente, abrir e fechar os olhos, observar uma luz piscando).

As características do EEG normal variam de acordo com a idade e o estado do paciente (vigília, sonolência, sono, sono induzido, coma).

A análise do EEG convencional permite encontrar descargas epileptiformes em período interictais (entre crises) ou avaliar a atividade elétrica durante uma crise convulsiva referida ao longo do exame.

Também são analisadas a presença ou ausência de marcos do sono, assim como a proporção entre as diferentes frequências de ondas. Alterações entre essas proporções podem ser sugestivas de Transtorno do Espectro Autista, por exemplo.

As principais indicações para realização do exame são: investigação de epilepsia, monitorização do tratamento para epilepsia, avaliação de síncope, distúrbios de movimento e alteração de memória/déficit cognitivos.

 

Mapeamento Cerebral

Essa modalidade usa o sinal do exame de EEG para gerar gráficos e mapas para melhor compreensão da distribuição e alterações de sinal presentes em um exame de EEG convencional.

 

Dúvidas Frequentes

Quais são as principais indicações para o exame?

As principais indicações para realização do exame são: investigação de epilepsia, monitorização do tratamento para epilepsia, avaliação de síncope, distúrbios de movimento e alteração de memória/deficit cognitivos.

Quais doenças podemos avaliar usando o Eletroencefalograma com mapeamento cerebral?

Epilepsia, crise convulsiva, crise febril, ausências, TDAH, pseudo-crise, transtorno do espectro autista, déficit cognitivo/síndrome demencial, encefalopatias crônicas não progressivas da infância (paralisia cerebral), intoxicação medicamentosa.

Qual a duração do exame?

Varia de acordo com o pedido médico, mas o tempo mínimo é 40 minutos.

Como devo me preparar para o exame?

O exame deve ser realizado com o cabelo totalmente seco, sem uso de cremes, hidratantes ou outros tipos de óleos. Deve-se lavar o cabelo no dia anterior com shampoo neutro.

Este exame causa algum tipo de dor ou possui alguma contraindicação?

O procedimento para colocação dos eletrodos na cabeça é completamente indolor e não invasivo. Não há contraindicações para realização do exame.

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Eletroneuromiografia – Potenciais evocados

O exame de eletroneuromiografia é composto do Estudo de Condução Nervosa (ECN) e da eletromiografia (EMG).

O estudo de condução nervosa (ECN) é uma medida da quantidade e velocidade de condução de um impulso elétrico através de um nervo. ECN pesquisa o funcionamento e pode determinar danos e destruição existentes dos nervos que fazem com que os músculos reajam de maneira anormal.

Durante o teste, o nervo é estimulado, geralmente com eletrodos de superfície fixados à pele. Dois eletrodos são colocados na pele sobre o nervo. Um eletrodo estimula o nervo com um impulso elétrico muito leve e o outro eletrodo o registra. A atividade elétrica resultante é registrada por outro eletrodo. Isso é repetido para cada nervo que está sendo testado.

Os procedimentos ajudam a detectar a presença, localização e extensão de doenças que danificam os nervos e os músculos.

Procedimentos para cada nervo estudado:

  • Um eletrodo de registro será fixado à pele sobre o nervo com uma pasta especial e um eletrodo de estimulação será colocado a uma distância conhecida do eletrodo de registro
  • O nervo será estimulado por um choque elétrico leve e breve dado através do eletrodo de estimulação.
  • Você pode sentir um pequeno desconforto por alguns segundos.
  • A estimulação do nervo e a resposta detectada serão exibidas em um osciloscópio (um monitor que exibe a atividade elétrica na forma de ondas).

A eletromiografia (EMG) mede a resposta muscular ou atividade elétrica em resposta à estimulação de um nervo do músculo. O teste é usado para ajudar a detectar anormalidades neuromusculares. Durante o teste, uma ou mais pequenas agulhas (também chamadas de eletrodos) são inseridas através da pele no músculo. A atividade elétrica captada pelos eletrodos é então exibida em um osciloscópio (um monitor que exibe a atividade elétrica na forma de ondas). Um amplificador de áudio é usado para que a atividade possa ser ouvida. A EMG mede a atividade elétrica do músculo durante o repouso, contração leve e contração forçada. O tecido muscular normalmente não produz sinais elétricos durante o repouso. Quando um eletrodo é inserido, um breve período de atividade pode ser visto no osciloscópio, mas depois disso, nenhum sinal deve estar presente.

Após a inserção de um eletrodo, você pode ser solicitado a contrair o músculo, por exemplo, levantando ou dobrando a perna. O potencial de ação (tamanho e forma da onda) que isso cria no osciloscópio fornece informações sobre a capacidade do músculo de responder quando os nervos são estimulados. À medida que o músculo é contraído com mais força, mais e mais fibras musculares são ativadas, produzindo potenciais de ação.
Procedimentos por músculo estudado:

  • Uma agulha (eletrodo) fina e estéril será inserida no músculo. Um eletrodo de aterramento será posicionado sob seu braço ou perna.
  • Você pode sentir uma leve dor com a inserção do eletrodo, mas geralmente é indolor.
  • Se o teste for doloroso, você deve informar ao seu examinador, pois isso pode interferir nos resultados.
  • Você será solicitado a relaxar e, em seguida, realizar contrações musculares leves ou com força total.
  • A atividade elétrica de seu músculo de trabalho será medida e exibida no osciloscópio.
  • Um amplificador de áudio também pode ser usado para que a aparência e o som dos potenciais elétricos possam ser avaliados. Se o gravador estiver conectado a um amplificador de áudio, você poderá ouvir um som como granizo em um telhado de zinco quando contrair seu músculo.

INDICAÇÕES:

Seu neurologista pode encaminhá-lo para o EMG para as seguintes condições:

  • Neuropatia periférica
  • Síndrome do túnel do carpo
  • Cirurgia de nervo periférico
  • Condições Neurocirúrgicas da Coluna
  • Neuropatia Ulnar
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
  • Doenças do neurônio motor
  • Atrofia muscular espinhal
  • Radiculopatia cervical e lombossacra
  • Síndrome de Guillian-Barré
  • CIDP
  • Charcot-Marie-Tooth
  • Lesão do plexo braquial
  • Miastenia gravis
  • Miopatias
  • Distrofia muscular
  • Miosite
  • Neurofibromatose
  • Dor crônica
  • Tremores
  • Distúrbio de movimento
  • Outros
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Vídeo-Eletroencefalograma (Vídeo EEG)

O Vídeo-Eletroencefalograma (Video-EEG) acrescenta ao EEG a informação de vídeo, ou seja, é possível avaliar a atividade elétrica do cérebro em conjunto com manifestações clínicas que acontecem no momento dessa atividade elétrica e construir uma relação entre o que acontece no cérebro e a sua repercussão clínica sendo, por isso, um método mais completo para a avaliação, sendo considerado o “padrão ouro” para a avaliação de epilepsias, pseudocrises, distúrbios de movimento dentre outras entidades clínicas.

 

Dúvidas Frequentes

Quais são as principais indicações para o exame?

As principais indicações para realização do exame são: investigação de epilepsia, monitorização do tratamento para epilepsia, avaliação de síncope, distúrbios de movimento e alteração de memória/déficit cognitivos.

Qual a duração do exame?

Varia de acordo o pedido médico, normalmente a programação mínima é de 1 hora, podendo chegar até 72 horas.

Como devo me preparar para o exame?

O exame deve ser realizado com o cabelo totalmente seco, sem uso de cremes, hidratantes ou outros tipos de óleos. Deve-se lavar o cabelo no dia anterior com shampoo neutro.

Este exame causa algum tipo de dor ou possui alguma contraindicação?

O procedimento para colocação dos eletrodos na cabeça é completamente indolor e não invasivo. Não há contraindicações para realização do exame.

 

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